Estudo comparativo de telhados
A madeira de reflorestamento é intrinsecamente sustentável, uma vez que quando as árvores são cortadas, novas mudas são replantadas, garantindo a oferta futura deste recurso. As florestas também são conduzidas estritamente de acordo com as normas ambientais, preservando áreas de vegetação nativa nas margens de rios, córregos e nascentes, topos de morros e outras, compondo assim as áreas de preservação permanente e de reserva legal, importantes abrigos para a conservação da biodiversidade, regulagem da oferta de água, preservação dos solos, harmonização da paisagem e amortecimento de eventos climáticos.
Florestas plantadas e adequadamente manejadas constituem importante fator de regulagem do ciclo do carbono. Durante sua fase de crescimento, as árvores absorvem o gás carbônico do ar, que é acumulado na forma de tecidos vegetais: raízes, troncos, galhos e folhas. Quando as árvores são cortadas, parte do gás carbônico absorvido da atmosfera continua armazenado na forma de produtos de madeira. Este carbono permanece estocado até a decomposição final da madeira, que pode acontecer muitos anos após o corte. Enquanto estocado, o gás carbônico não produz o efeito estufa, atualmente um dos grandes responsáveis pelas mudanças climáticas. Desta maneira, a produção de produtos com madeira de reflorestamento contribui de forma positiva para a mitigação das mudanças climáticas.
Recentemente, a Tetti contratou a consultoria especializada ATA Sustentabilidade para determinar a pegada de carbono de seus produtos e compará-la com duas soluções concorrentes no mercado: a pegada caso estes fossem elaborados da forma tradicional, com madeira obtida de forma não sustentável (embora muitas vezes legal) na floresta amazônica e com estruturas de telhados produzidas em perfis de aço. Para a mesma tipologia de telhados, foram tomados os consumos de materiais nas diferentes soluções analisadas. Os materiais utilizados nas três soluções foram analisados com base nos seus respectivos ciclos de vida. O resultado indica uma pegada de carbono Tetti trinta e seis vezes menor, quando comparada com a utilização de madeira Amazônica não sustentável, infelizmente uma prática muito comum no mercado. Isto mostra um diferencial extremamente relevante do impacto ambiental deste produto, uma grande vantagem competitiva.
No comparativo por metro quadrado de telhado, adotando um consumo médio de madeira de 0,018m³ de madeira para a solução Tetti (com valor mínimo de 0,009 m³/m² a um máximo de 0,025m³/m²) temos:
As causas desta enorme diferença são várias. Em primeiro lugar, para cada árvore cortada na Amazônia, é destruído o equivalente a outras duas árvores adultas. Ao cair, uma árvore provoca danos nas árvores menores situadas no sentido de sua queda. Para retirar a madeira da floresta, devem ser abertas trilhas para passagem das máquinas de arraste, danificando as árvores no seu percurso. Estas árvores não são repostas, significando que seu apodrecimento devolverá à atmosfera o gás carbônico que permaneceria estocado. Pior, a exploração madeireira normalmente abre caminho para a conversão da floresta que sobrou em pastagem ou outro uso agrícola, uma vez que as árvores remanescentes têm baixo valor comercial.
Além disso, no processamento da madeira ocorre a queima dos resíduos da serraria, emitindo gás carbônico não-renovável à atmosfera. Outra emissão importante é o frete do produto até o mercado consumidor. O corte e processamento da madeira ocorrem na região amazônica, enquanto o consumo ocorre principalmente no restante do país (em torno de 14% são exportados, apenas), sendo o estado de São Paulo o principal destino.
Finalmente, a degradação da madeira que ocorre durante a fase de uso destes produtos, e o seu destino final, normalmente a queima, produzem emissões não renováveis de gás carbônico na atmosfera.
Outra solução construtiva utilizada no mercado é composta por perfis de aço que formam a estrutura de suporte de telhados. Apesar de reciclável, o aço demanda grande quantidade de energia na sua produção. Também é obtido a partir de matérias primas não renováveis, como minério de ferro e carvão mineral. O Instituto do Aço do Brasil (IABr), em seu relatório anual de sustentabilidade (2014), indica que a pegada de carbono do aço bruto no Brasil tem se mantido praticamente inalterada nos últimos anos, permanecendo na faixa de 1,70 t CO2e/tonelada.
O IABr também indica que na produção de aço no Brasil, as sucatas de ferro e aço compõem 25,9% da produção total (2011). Finalmente, as operações de laminação e trefilagem, que antecedem à produção de perfis, emitem quantidades significativamente menores de CO2e em seus processos produtivos.
Com base nestes dados, e adotando uma distância média de frete de 900 km entre as unidades de produção de perfis para telhados e as obras (muito próximo da distância média de frete de vendas da Tetti de 921 km), temos as emissões comparativas entre as duas soluções construtivas.
De forma gráfica, pode ser vista a vantagem com relação à pegada de carbono da solução adotada pela Tetti quando comparada a soluções concorrentes:
Com este estudo, a Tettil pode afirmar com segurança que seus produtos têm baixo impacto no acúmulo de gases de efeito estufa na atmosfera, principal causador das mudanças climáticas, contribuindo assim de forma positiva para o meio ambiente e para a sustentabilidade de seu negócio e a de seus parceiros.
Estudo comparativo de casas em Wood Frame
As casas desenvolvidas no conceito wood frame se caracterizam pela rapidez com que são implantadas e entregues prontas para uso. Como o nome indica, são levantadas a partir de uma base convencional, porém mais leve, sobre a qual é montada um estrutura em madeira. Esta dá suporte às divisórias, formadas por painéis de gesso acartonado com isolação térmica e acústica, dentro dos quais passam a fiação elétrica e tubulações de água. Os painéis chegam à obra montados, inclusive com os caixilhos instalados. Os materiais de acabamento são compostos por resinas e argamassas poliméricas, assim como elementos convencionais nos pisos e forros.
Neste estudo, foram desenvolvidas a pegada de carbono de uma casa produzida com este sistema com a pegada de uma obra similar construída pelo sistema convencional de alvenaria. Para termo de comparação, as emissões de cada obra foram divididas pelas respectivas áreas construídas, obtendo-se assim o índice de intensidade de emissões de cada solução, em kg de CO2e por m² de construção. Para a casa construída em wood frame o resultado foi:
No caso da construção convencional, o resultado foi:
O resultado indica uma diferença de quase 35% na pegada de carbono do sistema construtivo wood frame com relação ao sistema construtivo convencional.
Se quiser maiores informações sobre o estudo realizado, envie e-mail para atendimento@tetti.com.br.
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